Que Recorte Territorial Podemos Chamar de Bairro ?: O caso de Apipucos e Poço da Panela no Recife. Versión en portugués

Autores/as

  • Sandra A. Leão Barros Arquiteta e Urbanista, Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Brasil

Resumen

A escala bairro há muito se faz presente na paisagem urbana recifense. Desde os primeiros engenhos no vale do Capibaribe, passando pelas freguesias e povoados, arrabaldes, hoje Regiões Político-Administrativas e bairros componentes. Esses contornos ainda parecem ser os mesmos. Engenhos que viraram bairros. Bairros que são verdadeiros „genius loci‟ do Recife. Apipucos e Casa Forte „engenhos‟; Poço da Panela „freguesia‟; Apipucos, Casa Forte e Poço da Panela „arrabaldes‟; todos „bairros‟ hoje. É nesta escala onde há maior convergência entre o espaço geométrico e o espaço social, onde é mais forte o sentido de lugar urbano. É um módulo espaço-social, outrora paroquial, associado a um suporte físico que o encerra. Ademais, apresenta sempre três características simultâneas e integrantes entre si: uma forma e um tamanho, um limite político-administrativo que o representa frente ao Estado e uma carga histórico-cultural da sociedade a que pertencem. Assim o são Apipucos e Poço da Panela. Relacionar essas características aos bairros estudados num viés histórico-temporal é a proposta deste ensaio.

Palabras clave:

Bairro, a escala territorial, limites político-administrativos, identidade urbana, Apipucos e Poço da Panela.

Biografía del autor/a

Sandra A. Leão Barros, Arquiteta e Urbanista, Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Brasil

Arquiteta e Urbanista (Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Brasil, 1995), Mestre em Estruturas Ambientais Urbanas (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo – FAU.USP, Brasil, 2002). Bolsista Fapesp 1998-2000.